Amarelo-claro, com pernas e cauda quase translúcidas. Tem uma mancha escura no dorso e a cauda com anéis pouco visíveis. É uma espécia partenogênica, ou seja, se reproduz sem a necessidade de um macho.

Tityus fasciolatus (escorpião amarelo): 

Amarelo, mas com cauda segmentada por faixas escuras visíveis. O corpo é levemente mais robusto em comparação ao serrulatus. Necessita de machos e fêmeas para a reprodução.

Sazonalidade no Distrito Federal: 
Seu período de maior atividade é na primavera e no verão, em que o clima está mais quente e úmido, especialmente após as chuvas, quando aumentam os deslocamentos em busca de abrigo e alimento. São sedentários e preferem locais escuros e úmidos, saindo, na maioria das vezes, a noite para caçar e buscar novos esconderijos.

Alimentação e onde se escondem: 
Costumam comer baratas, grilos e pequenos insetos (controle de praga é essencial para reduzir a presença do escorpião). Gostam de se esconder em entulhos, pilhas de madeira, tijolos, caixas de esgoto ou gordura, muros verdes, churrasqueiras, carros abandonados, pedras de jardim e vasos fixos. Dentro de casa, podem ser encontrados em sifões que estão em posições erradas, ralos descobertos, atrás de interruptores, materiais acumulados, carpetes e tapetes e frestas de portas e janelas. Fique atento!

Medidas de controle e prevenção: 
Realize a dedetização regular, especialmente contra baratas, utilizando produtos à base de cialotrina lambida. Elimine entulhos e mantenha jardins limpos, sem folhas secas ou galhos acumulados. Evite também o acúmulo de materiais como madeira, pedras e tijolos. Coloque telas nos ralos e lacre nas frestas de portas e janelas utilizando borrachas de vedação. Evite andar descalço em locais escuros e mexer em pilhas de materiais sem luvas. Não deixe roupas, toalhas ou calçados no chão e sempre verifique dentro de sapatos fechados antes de calça-los. A prevenção é a melhor solução para evitar acidentes com escorpiões. Adote medidas contínuas de limpeza e proteção em sua residência! 

O que fazer em caso de picada: 
Lave o local da picada com água e sabão. Mantenha a vítima calma e o membro lesionado elevado para reduzir a absorção do veneno. Sempre que possível, identifique o animal responsável pela picada e, com segurança, capture-o para facilitar o diagnóstico médico. Utilize um recipiente resistente e evite contato direto. Procure atendimento médico imediatamente! Dirija-se a um hospital ou posto de saúde habilitado para aplicação de soro antiescorpiônico. Não tente sugar o veneno ou realizar cortes no local da picada.

Hospitais com atendimento de soro antiescorpiônico no DF: 
Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) – Unidade de Referência, Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) - consulte a UPA mais próxima para verificar disponibilidade. 

Contatos importantes:
- Vigilância Ambiental
160 | (61) 2017-1344
gevapac.dival@gmail.com. 
- Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox)  
0800 644 6774 | 0800 722 6001